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Entrevista com Antonio Candido

  • Foto do escritor: Alexandre Pilati
    Alexandre Pilati
  • 6 de mar.
  • 1 min de leitura

Concedida em agosto de 1987, revista pelo autor em julho de 2001, esta entrevista aborda dimensões relevantes da trajetória intelectual de Antonio Candido. Por meio do rastreamento do impacto da revolução de 1930 na cultura brasileira e do papel decisivo que a fundação da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo teve na implantação de um novo padrão de trabalho intelectual, Antonio Candido arma o contexto necessário para entendermos os desafios culturais e políticos perseguidos por ele e por figuras de ponta de sua geração, como Florestan Fernandes e vários dos integrantes do Grupo Clima. O resultado é uma imagem vívida e palpitante do caldo de cultura que permeou o processo de institucionalização das Ciências Sociais em São Paulo.


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Heloisa – Professor, como e quando o senhor começou a escrever?


Antonio Candido – Nunca pensei que fosse publicar alguma coisa. A minha vocação foi sempre de

leitor e desde os nove anos li muito, de maneira dispersiva e variada, de modo que acumulei desde cedo muita informação, mas não sei nada a fundo nem tenho temperamento de especialista. Meu pai me criou para ser médico, como ele, como meu avô materno, como vários tios e tiosavós, dos dois lados. Se dependesse dele, meus irmãos também seriam médicos. Por isso, eu achava que meu futuro estava traçado.


Veja a íntegra da entevista, publicada na REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - VOL. 16 Nº. 47.




 
 
 

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